23 fevereiro 2010

Nx Zero ((a melhor banda do Muundo))








NX Zero revela seus segredos

Na última terça, o D+ esteve onde muita gente gostaria: frente a frente com o NX Zero. Na verdade, com Di, Dani e Fi. O trânsito de São Paulo não permitiu que Gee e Caco chegassem a tempo para a entrevista, a primeira de 15 marcadas para aquele dia. O bate-papo rolou na Universal Music, no Paraíso.

Dani tomava remédio para gripe, quando Di entrou na sala. Tinha chegado do Rio onde estava com a namorada, a atriz Mariana Rios. Antes, mandou twitts para informar aos fãs o que estava fazendo. "Viciei nisso", diz. Fi chegou minutos depois da primeira pergunta sobre como definem Sete Chaves? Quer saber a resposta? Confira a entrevista.

D+: Como definem Sete Chaves (o quarto CD da banda, com 14 faixas)?
DANI: Depois de três meses de preparação, a expectativa era absurda para o lançamento. Foi tudo programado.
DI: Quisemos nos reiventar e isso foi natural. Fizemos tudo muito unidos. Cada instrumento tem personalidade (com direito a solo de guitarra). É barulheira, rock''n''roll. O trabalho está maduro, mais agressivo, com liberdade musical. Quando assinamos contrato, tínhamos 18 anos. Aprendemos, inclusive, a não expor a vida pessoal.

D+: Por que um cadeado com engrenagens para ilustrar a capa?
DANI: Porque queríamos passar a ideia de segredo. O objetivo é que se desvende cada música, aos poucos.
DI: As engrenagens são uma homenagem para os fãs e para a galera que trabalha com a gente. São eles que movem as engrenagens do NX Zero.

D+: O que a canção de trabalho Espero a Minha Vez (faixa três) quer transmitir?
DI: Fala de coisas que passamos durante os oito anos de banda. Foi uma batalha chegar até aqui e é uma batalha maior para nos manter. Seguimos nosso sonho, apesar de algumas pessoas terem dito que não ia dar certo.

D+: O que é Insubstituível (faixa 4)?
DI: A NX Zero, que é mais do que uma banda. Fazemos tudo juntos. O que a gente é a gente toca. Não somos diferentes dali de cima do palco.

D+: Já tiveram de Zerar e Recomeçar (faixa 6) alguma coisa na vida?
FI: Muitas, sempre. Cada CD é um recomeço. É preciso parar e pensar antes.

D+: É complicado trabalhar sob pressão para ter sempre novos projetos?
DANI: A pressão estimula a ter ideias e a pensar em coisas legais.
DI: Confidencial (faixa 8), por exemplo, não saía de jeito nenhum. Daí conversei com o Dani e terminamos juntos.

Mais seguros e com vontade de explorar novas influências musicais, Di Ferrero (vocal), Gee Rocha (guitarra e vocais), Fi Ricardo (guitarra) e Caco Grandino (baixo), do NX Zero, quiseram arriscar mais no novo CD. O recém-lançado Sete Chaves revela uma nova fase da banda, cheia de novas apostas. Com isso, esperaram atrair um público mais velho, sem deixar de agradar os adolescentes.

Para satisfazer os jovens, os músicos dizem buscar alternativas para não perder o contato com o público. Uma das armas usadas por eles é a internet. Dani Weksler (bateria) contou ao R7 o que os fãs podem esperar do novo trabalho e revelou que a nova turnê começa em março de 2010.

R7- Como foram as gravações de Sete Chaves, e o que rolou de diferente em relação às outras vezes em que vocês gravaram?
Weksler - Dessa vez tivemos a oportunidade de fazer a pré-produção do disco no Midas Estúdio, que é o mesmo onde gravamos. Foram dois meses de trabalho, tivemos muito mais tempo para experimentar, e o nosso produtor, o Rick Bonadio, participou mais, ficou mais do nosso lado, se envolveu mais com as gravações. Essa pré-produção foi tão boa que conseguimos gravar o disco em apenas 28 dias.

R7- Em termos musicais, o que mudou?
Weksler - Nossas letras agora abordam temas diferentes, tem dinâmicas musicais diferentes, e influências sonoras bem diversificadas em relação aos anteriores. Pudemos experimentar mais timbres, trouxemos para o nosso som influências das coisas que a gente ouve no nosso dia a dia.O resultado ficou mais visceral, mais real, com mais personalidade, fugindo do padrão que rola no rock atual. Quem ouvir com fone vai curtir muito, pois existem muitos mais detalhes para o pessoal curtir.

R7-Como surgiu o nome
Sete Chaves? Nenhuma música do disco tem esse título, não há essa frase em nenhuma delas. Tem a ver com o conceito desse trabalho?
Weksler - Sem dúvidas. Aprendemos com o tempo, com o nosso momento, sem apressar nada, tudo a seu tempo. Hoje, temos capacidade para fazer coisas que a gente gostaria de ter feito antes, mas que ainda não tínhamos condições técnicas e a maturidade para fazer. É como se essas coisas estivessem fechadas a sete chaves dentro de nós, e agora saíssem, nesse CD.

21 fevereiro 2010



O Ladrão de Raios é o primeiro livro da série. Ele foi lançado nos Flag of the United States.svg Estados Unidos em 28 de Junho de 2005 e no Brasil em 21 de Novembro de 2008.

Percy Jackson é um garoto de doze anos diagnosticado com dislexia e síndrome de déficit de atenção, que é constantemente expulso das escolas não por culpa própria. Em uma escola antiga, ele vai em uma excursão no áquario, e causa um problema que poderia matar todos. Em uma excursão para um museu, ele quase afoga uma menina, chamada Nancy Bobofit, e a professora de álgebra, conhecida como sra. Dodds, que o leva para dentro do museu, enquanto todos estão lá fora. A professora se transforma em uma fúria(benevolente) e tenta o matar. Para sua surpresa, o seu professor paraplégico o ajuda,e Percy mata a professora. Uma noite, ele escuta seu melhor amigo, Grover (um sátiro), conversando com Quíron, seu professor. Depois de sonhos com uma águia na praia brigando com um cavalo, sua mãe lhe manda para o Acampamento Meio-Sangue, um acampamento para outras crianças com um(a) Pai/Mae Deus(a) Grego(a). Ao chegar no acampamento, sua mãe é atacada por um minotauro, que a captura. Não muito tempo depois ele chega, um dos Três Grandes, o Deus do Mar, Poseidon, reclama Perseu Jackson como seu filho. Então de repente, o Raio Mestre de Zeus some. E por ser filho de Poseidon, Percy é acusado de roubar o Raio Mestre de Zeus. Ele tem 10 dias, ou de 11 à 21 de junho, dia do solstício de verão para encontrar o Raio Mestre e leva-lo de volta para o Monte Olimpo. Pois se o Raio Mestre não for levado até o inicio do solstício de verão, ira acontecer a Terceira Guerra Mundial.Percy parte em uma missão com seus amigos Annabeth e Grover, na qual ele é perseguido por diversos mostros. No início ele sugere que foi Hades(Deus do SubMundo) quem roubou o Raio, mas depois descobre que não foi ele, mas sim Ares(Deus da guerra) que por sinal roubou também o elmo de Hades, mas quem o influenciou foi Luke que estava sobre comando de Cronos,o titã. Após recuperar o Raio Mestre, ele vai ao Olimpo.Lá ele encontra seu pai com o qual tem uma breve conversa. Ele se surpreende com a fisionomia dos deuses. Ele entrega o Raio à Zeus e tudo fica calmo. Ao chegar ao acampamento, Luke o convida para caçar. Na floresta Luke quase mata Percy, o atingindo com um escorpião das profundezas do Tártaro, extremamente venenoso.Luke foge do acampamento.Percy quando acorda explica tudo para Quíron.Percy quer ir atrás de Luke, mas é detido por Annabeth e Quíron que o dizem que ele precisa de treinamento para enfrentar Luke e que quando estivesse pronto ele poderia ir. Annabeth decide tentar novamente morar com o pai. Percy decide que vai para casa e no próximo verão retornar para receber treinamento e ir atrás de Luke.

Pearl Jam


Just Breathe

Pearl Jam

Enquanto nos sentamos sozinhos, eu sei que algum dia nós também vamos

Eu sou um homem de sorte, por contar em ambas as mãos as pessoas que amo

Alguns pessoas só tem uma, outras nao tem nenhuma

Fique comigo

Vamos apenas respirar

Cometi todos os meus pecados, nunca vão me deixar vencer

Abaixo disso tudo, apenas outro ser humano

Eu nao quero me magoar, há tanto nesse mundo para me fazer acreditar

Fique comigo

Você é tudo o que eu vejo

Eu disse que preciso de você?

Eu disse que quero você?

Se eu nao disse, eu sou um bobo, viu

Ninguém sabe disso mais do que eu

Enquanto eu me confesso

Eu me surpreendo todo dia, enquanto olho pro seu rosto

Tudo o que voce deu

E nada que voce salvaria, oh, não.

Não há nada que voce tomaria

Tudo o que voce deu

Eu disse que preciso de você?

Eu disse que quero você?

Se eu nao disse, eu sou um bobo, viu

Ninguém sabe disso mais do que eu

E eu me confesso

Não há nada que voce tomaria

Tudo o que voce deu

Me abrace até eu morrer

Te encontro do outro lado

* quer fazer download desta música. Então clique aquii! ** →http://www.4shared.com/file/136630850/cc5cbaba/05-pearl_jam_-_just_breathe.html?s=1

19 fevereiro 2010

Life-House


Broken
O relógio quebrado é um conforto
Me ajuda a dormir hoje à noite
Talvez alcance amanhã
Para roubar todo meu tempo
E eu estou aqui ainda esperando
Embora eu ainda tenha minhas dúvidas
Eu sou melhor estragado
Como você já entendeu

Eu estou me quebrando
Estou respirando apenas
Há pouco um coração Quebrado
Isso ainda está batendo
Na dor
Lá está curando
Em seu nome
Eu acho significado
Assim eu estou esperando
Esperando
Esperando
Eu apenas estou me agarrando em você

O amor quebrado (desapontamento?)
Você está dentro de minha cabeça
Eu tentei meu melhor
Fazendo questão de ficar
E eu ainda vejo sua reflexão
Dentro de meus olhos
Eles estão procurando propósito
Eles ainda estão procurando vida

Eu estou me quebrando
Eu estou apenas respirando
Com um coração Quebrado
Isso ainda está batendo
Na dor
é a cura
Em seu nome
Eu acho significado
Ainda estou esperando
esperando
esperando
eu apenas estou me agarrando em você

Não pude ter outro dia
Só ver se você irá meu encontro
Abra seus braços
Ao único que pode te salvar
Você fica daquele jeito
Você será certa

Mentiras quebradas parecem me livrar
Me deixe curar só
Eu poderia ter me perdido
Não esqueceu do caminho da minha casa

Eu estou me quebrando
Eu estou apenas respirando
com um coração Quebrado
Isso ainda está batendo
Na dor
Lá está curando
Em seu nome
Eu acho significado
Ainda estou esperando
Esperando
Esperando
Eu apenas estou me agarrando em você


Eu não posso respirar
Eu espero
Eu não posso respirar
Eu não posso respirar
Mas eu ainda estou respirando
na na na na na na
Esperando
Eu apenas estou esperando

16 fevereiro 2010

God of War


God of War

God of War é a investida da Sony no gênero de ação na linha Devil May Cry e Ninja Gaiden. Só que, diferente da maioria, sua proposta vai além do simples apertar de botões e traz uma aventura com bons enigmas, história e um clima cinemático como nenhum outro. Sede de vingança God of War é baseado na mitologia grega e conta a história de Kratos, um soldado espartano que recebe a missão de impedir que o renegado Ares, o deus da guerra, destrua Atenas. A única maneira deste mero mortal ter uma chance contra Ares é recuperando a caixa de Pandora, um artefato de poderes temidos pelos próprios deuses, que se encontra em um templo recheado de maldições, inimigos e armadilhas, e de onde nenhum humano jamais voltou com vida. Acontece que Kratos não é um ser comum. Ele foi abençoado pelos poderes dos deuses do Olimpo e sua vontade de acabar com Ares vai além de sua missão -- envolve uma dívida pessoal e a busca desesperada por vingança. Para embarcar em sua perigosa missão, Kratos recebe duas espadas de fogo encantadas chamadas de Swords of Chaos, que, por serem acopladas aos seus braços por duas correntes, funcionam como se fossem chicotes. As espadas são extremamente bacanas visualmente e seu swing, aliado às diversas coreografias do herói, já cria um show de movimentos e luzes. Com o evoluir da jogatina, vamos recebendo mais ¿bênçãos¿ dos deuses, e Kratos vai se tornando uma verdadeira máquina de combate: Zeus nos dá o poder de arremessar trovões, Poseidon nos empresta uma magia aquática, Hades nos presenteia com as sombras do submundo e Artemis cede a sua espada, que tem um poder de destruição maior que as espadas do Caos, mas menor alcance. Melhorias para as magias e novos movimentos com as espadas podem ser comprados à medida que vamos coletando as almas vermelhas, que saem dos inimigos mortos e de dentro de baús no estilo ¿Onimusha¿. Para isso, basta acessar o menu com o botão start e escolher em que poder gastaremos nossas almas. Mais que um simples jogo de ação Apesar de ser uma ação no estilo Devil May Cry, na qual vários inimigos se aglomeram na tela ao mesmo tempo e que temos que auferir centenas de golpes e combos mirabolantes para matá-los, God of War possui um ótimo balanceamento de alguns elementos que raramente aparecem com destaque em jogos do gênero: os enigmas, muito bem bolados; e a história, repleta de curiosidades. No seu início, GoW dá aquela impressão de que é mais um jogo no qual devemos fechar os olhos e massacrar os botões do controle. Para a maioria dos inimigos o ¿apertar aleatório de botões¿ é sim muito comum, mas outros exigem que elaboremos um pouco mais nossos golpes, ou então estaremos muito expostos ao contra-ataque. Sendo assim, precisamos também dominar o botão de defesa e escolher certo o tipo de investida que faremos em certos monstros, o que dá uma boa variada na jogabilidade. Outro elemento que ajuda muito a diversificar os combates é o sistema de golpes especiais fatais, que aparece até nos chefes de fase. Depois de darmos vários ataques certeiros, uma opção de botão (geralmente é a ¿bola¿) aparece momentaneamente sobre a cabeça do inimigo. Apertando o botão a tempo, dá-se início a uma espécie de mini-game, no qual devemos apertar os outros botões que nos são solicitados na hora certa. Se fizermos tudo como foi pedido, somos capazes de matar os inimigos de uma vez ou de pelo menos tirar-lhes bastante energia, simplificando um processo que levaria muito tempo usando golpes comuns. Os chefes aparecem em baixa quantidade no jogo, mas são sempre grandes, assustadores e com estilos bem diferenciados. Os confrontos são longos e trabalhosos, pois o jogador precisa decorar seus movimentos, desviar de seus ataques e escolher o melhor momento para golpear. Em alguns, o jogador deverá saber utilizar certos objetos dos cenários no momento certo, quando o chefe estiver vulnerável, para terem alguma vantagem. O lado aventura de God of War também é muito bom, com uma dosagem interessante de exploração, saltos entre plataformas e solução de enigmas. Cada hora temos que fazer uma coisa diferente para evoluirmos nos mapas, como pegar chaves, puxar alavancas, destruir portas, descobrir caminhos secretos, utilizar objetos ou até inimigos como contra-peso para abrir passagens, escalar montanhas, mergulhar em rios subterrâneos, empurrar blocos de concreto, posicionar estátuas, desviar de armadilhas, testar a habilidade saltando de corda em corda ou exercitar a paciência se equilibrando em cima de vigas. Kratos, o anti-herói A ambientação de God of War também é um quesito que merece aplausos. Os combates são sempre recheados de muito sangue e golpes violentos e, numa atitude rara para um videogame, 90% das mulheres do jogo aparecem com as tetas de fora! Os inimigos são variações bem grotescas das criaturas que já conhecemos da mitologia grega e Kratos é o estereótipo perfeito de um ¿badass¿ greco-americano: Forte, de voz grossa, careca, com cicatriz na cara, e que luta pelo lado do bem, mas não faz gentilezas ou favores. Inclusive, tem momentos que ele assassina friamente outros seres humanos para poder evoluir em sua missão. A história é explanada por meio de filmes em computação gráfica muito bons e que se mesclam bem com as seqüências em tempo real para dar um ar bastante cinemático ao jogo. Aliás, o visual geral é de extrema competência, com bons toques artísticos. O sistema gráfico de GoW - que parece ser uma derivação daquele que equipa as séries Ratchet & Clank e Jak - é capaz de reproduzir cenários muito bonitos e grandiosos, dos melhores que o Playstation 2 já viu. E tudo ainda pode rodar em widescreen e varredura progressiva para os afortunados usuários de HDTV. Só uma ressalva merece ser feita: o visual é, como em todos os jogos de mascote da SCEA, um bocado destexturizado, parecendo um intermediário entre cel-shaded e algo mais realista. Mas nada que comprometa o resultado que, no geral, é épico e magnífico como todo o resto de GoW.

O Veredicto: Puzzles, gráficos fenomenais, chefes gigantes, jogabilidade bem variada, muito sangue e até seios a mostra são alguns dos ingredientes que elevam God of War ao rol dos mais divinos jogos do Playstation 2. Goste ou não de ação, você deve experimentá-lo.


13 fevereiro 2010


Depois das duas primeiras corridas, o circo da Fórmula 1 regressou à Europa. A sua primeira prova, no dia 1º de Maio, foi em Imola para o Grande Prêmio de San Marino. Quando começou a sessão de qualificação em Imola, ele respondeu aos seus críticos de um modo decidido. Apesar de perturbado com o espectacular acidente de Rubens Barrichello, conseguiu a pole provisória rodando meio segundo mais rápido que o Benetton de Schumacher e o Ferrari de Gerhard Berger.

"Foi obviamente, uma sessão um pouco caótica, devido ao acidente do Rubens", disse depois. "Penso que dadas as circunstâncias, foi um resultado excelente".

O acidente de Barrichello perturbou Senna. Ele era o seu protegido desde que, um ano antes, tinha ingressado na equipe Jordan. Ayrton acreditava que o seu amigo paulista de 21 anos, seria o seu sucessor natural, o homem que tomaria a si o título de melhor piloto brasileiro. Quando viu o acidente, saiu da pista e dirigiu-se de imediato ao local. Barrichello, ainda inconsciente, é então acompanhado por ele até ao centro médico do circuito, onde finalmente recupera os sentidos. Senna segurou a sua mão e falou serenamente: "Fica calmo. Você vai ficar bom". A sua presença e genuína preocupação foram muito apreciadas por Barrichello.

Felizmente, o acidente do Brasileiro não foi tão sério como à primeira vista parecia e ele regressou no dia seguinte ao circuito, para uma conferência de imprensa no motorhome da Jordan.

A comunidade da Fórmula respirou de alívio. Mas, decorridos apenas vinte minutos da segunda sessão de qualificação, deu-se outro terrível acidente espalhando de novo o horror pelo paddock.

O austríaco Roland Ratzenberger, ao tentar pela terceira vez qualificar o novo MTV Simtek-Ford, saiu da pista na curva Villeneuve, batendo de lado nas barreiras de proteção. O impacto foi violentíssimo, de tal modo que Ratzenberger partiu instantaneamente o pescoço.

Foi o primeiro acidente fatal num Grande Prêmio em doze anos, e o paddock da F1 ficou chocado. Apenas Senna se deslocou com alguns comissários ao local e em memória de Ratzenberger decidiu não participar mais da sessão de qualificação. No entanto, o tempo conseguido na sexta-feira permitiu-lhe ainda manter a pole position.

"O Ayrton estava preocupado com as condições de segurança da pista", disse, perturbada, a sua namorada Adriane Galisteu, a quem telefonou para o seu apartamento no Algarve, sábado à noite. "Ele visitou os locais de ambos os acidentes e disse que não estava com muita vontade para correr em Imola". Alguns jornalistas também notaram que Senna estava apreensivo durante o fim de semana.

Após um warm-up, sem incidentes, onde registrou novamente o melhor tempo, Senna tomou, de um modo frio e determinado, o seu lugar no grid daquela que seria a sua última corrida.Partindo da pole, tomou a liderança seguido de perto por Schumacher. J. J. Lehto deixou o motor do seu Benetton-Ford morrer na largada, erguendo os braços para avisar aqueles que seguiam atrás. Todos se desviram, exceto Pedro Lamy, que vendo abrir-se uma brecha à sua esquerda e sem saber porquê, optou por seguir por ali. O seu Lotus bateu então na traseira do carro imóvel de Lehto, saindo disparado contra o muro à esquerda. Atravessa depois a pista até bater nas barreiras do lado oposto, onde finalmente pára.

O acidente pareceu bastante grave mas, pouco tempo depois, Lamy saiu ileso do seu carro parcialmente destruído. Lehto sofreu um pequeno ferimento no braço esquerdo. Quatro espectadores foram atingidos por destroços de ambos os carros e apresentando pequenos ferimentos foram tratados no Hospital de Imola.

O incidente trouxe para a pista o Safety Car e atrás dele, com Senna a liderar, mantiveram-se todos os pilotos durante quatro voltas. Quando surgiu a luz verde, Ayrton e Schumacher destacaram se de imediato dos demais concorrentes, retomando a sua batalha. Porém, esta só durou mais uma volta.

Ao passar na assustadoramente rápida curva Tamburello pela sexta vez, o carro de Ayrton Senna saiu e bateu violentamente no muro de cimento.

A bandeira vermelha é então mostrada e a corrida é interrompida. Pela terceira vez neste fim de semana negro, o Professor Sid Watkins lidera a equipe médica para socorrer a mais um acidente grave. Quando chega ao local, fica chocado com o que vê.

Ainda na pista corta o capacete de Senna, apercebendo-se então da gravidade dos ferimentos. "Foi muito difícil para mim", disse depois. "Eu sabia que o rapaz não ia conseguir sobreviver".

Durante 17 minutos os médicos lutaram por mantê-lo vivo, mas sabiam que isso era praticamente impossível. É depois transferido para o Hospital Maggiore em Bolonha onde é declarado morto às 18.40.

"Ele morreu devido a graves ferimentos no crânio e cérebro" comunicou o Prof. Watkins, neurocirurgião londrino. "Haviam várias fraturas no crânio, bem como fortes hemorragias na sua base. Ele esteve inconsciente o tempo todo. Entrou em coma profundo, de onde não mais saiu".

Internacional de Porto Alegre


Inter cumpre desejo de carnaval, bate o Esportivo e garante 1º lugar geral no turno

Colorado vence em Bento Gonçalves e vai enfretar o Juventude nas quartas-de-final

O Internacional cumpriu o seu desejo de carnaval na tarde deste sábado: garantir o primeiro lugar geral no turno do Campeonato Gaúcho-2010 e o direito de atuar no Beira-Rio em todas as fases do mata-mata. Mesmo sem fazer uma bela apresentação, o Colorado superou o Esportivo por 2 a 1 no estádio Montanha dos Vinhedos, em Bento Gonçalves.

Com a vitória, o Inter chegou a 22 pontos em 24 possíveis no turno (sete triunfos e um empate) e confirmou a melhor campanha entre todos os 16 participantes do Gauchão. E o mando de campo nos duelos eliminatórios, que serão disputados em confrontos únicos.

O adversário colorado nas quartas-de-final será o Juventude, quatro colocado do Grupo 2. A data e o horário do jogo ainda não foram confirmados pela Federação Gaúcha. Mas a tendência é que a partida ocorra na próxima quarta-feira.

Termômetro garante início do jogo na hora marcada

A partida em Bento Gonçalves estava marcada para as 16h (de Brasília). Mas só começou no horário previsto após a medição da temperatura no estádio. Se fosse superior a 35 graus, o começo seria adiado, cumprindo um acordo entre a Federação Gaúcha de Futebol e o Sindicato dos Atletas Profissionais do Rio Grande do Sul. Com um termômetro de mercúrio, o delegado do jogo verificou que a temperatura no local estava em 32 graus. E o jogo pôde ser iniciado.

Apesar de atuar sem quatro titulares - Índio, Fabiano Eller, Andrezinho (com problemas médicos) e Guiñazu (suspenso), o Inter iniciou o jogo a todo vapor. Logo com 40 segundos, Edu arriscou de fora da área e a bola passou rente ao travessão. O meia-atacante voltou a ameaçar o gol do Esportivo ao três, ao receber passe em profundidade de Alecsandro e chutar cruzado para fora.

E a pressão inicial se transformou em vantagem no placar com seis minutos. Edu faz boa jogada pela esquerda e cruzou rasteiro para a área. A bola passou pelo goleiro Fernando e se ofereceu para Kleber, que completou para a rede.

Com a vantagem precoce, o Inter reduziu o ritmo, e permitiu que o Esportivo passasse a ter mais posse de bola. E pressionado pela ameaça de rebaixamento, com apenas uma vitória nos primeiros sete jogos do Gaúcho, o time de Bento Gonçalves conseguiu empatar aos 21 minutos. Iuri fez ótimo lançamento para Marco Aurélio, que chutou forte, sem defesa para Lauro.

Após sofrer o gol, o Inter caiu ainda mais de produção, e o Esportivo seguiu mais presente no ataque. O Colorado só teve nova boa chance de marcar aos 44, quando Giuliano lançou da entrada da área em busca de Edu e Alecsandro, mas o goleiro Fernando saiu da meta e conseguiu afastar o perigo.


Apesar da queda de rendimento do time após levar o gol, o treinador Jorge Fossati optou por não modificar o Colorado para o segundo tempo. A mudança foi no tempo. Passou a chover forte em Bento Gonçalves no início da etapa final.

As dificuldades coloradas de articular jogadas ofensivas permaneceram. E foi o Esportivo que teve a primeira chance do segundo tempo, em uma cobrança de falta de Aldair para fora. Só aos 13, o Inter conseguiu finalizar a gol, em um chute de Alecsandro da entrada da área, defendido por Fernando.

No minuto seguinte, o atacante teve melhor sorte. Bolívar avançou pela direita e cruzou para a área. O camisa 9 cabeceou forte, para baixo, sem defesa, desempatando a partida.

Aos 16, Alecsandro chegou a balançar novamente a rede. Mas a arbitragem anulou o gol, assinalando toque de mão do centroavante.

Dando a impressão de que não acreditava em nova reação do adversário, o Inter procurou manter a posse de bola, sem partir com força para o ataque. Somente aos 33 minutos, o gol do Esportivo voltou a ser ameaçado. Edu fez linda jogada pela esquerda e cruzou para a área. A bola atravessou a área e chegou para Bruno Silva, que chutou forte. A bola passou rente ao ângulo esquerdo.

Aos 38, Fernando salvou o time da casa em duas oportunidades, defendendo chutes de Thiago Humberto e Kleber em sequência.

A tranquilidade do Inter em campo virou preocupação aos 43, quando Bruno Flores chutou da entrada da área e assustou Lauro. A bola passou rente ao travessão. O alívio veio com o apito final.


Colorado! ♥ Internacional de Porto Alegre